terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Riachuelo: case brasileiro para gringo ver

Por: Mundo do Marketing (http://mundodomarketing.com.br)


Flávio Rocha, CEO da Riachuelo
Perto das grandes redes de varejo dos Estados Unidos, a Riachuelo tem o tamanho de uma formiga. Mas diante de um mercado mundial que busca diferenciação e aumento de faturamento, a empresa pode ser considerada gigantesca. Caçula no varejo brasileiro, a companhia veio até Nova York para ensinar a gringos e a compatriotas um modelo de sucesso. 


A estratégia da companhia é baseada no entendimento da necessidade de seu target, as mulheres da nova classe média, e na verticalização de seu negócio. Muito além das mulheres de hoje terem dinheiro para gastar, a consumidora da Classe C expressa a sua ascensão social por meio da aparência. E nada melhor que a moda para deixar isso claro. Por isso, o foco da Riachuelo foi entregar roupas da moda a um preço acessível. 

 

Desde 1998 a companhia promove a associação com estilistas reconhecidos para desenharem suas coleções, como Cris Barros e Oskar Metsavaht. Tudo na Riachuelo é produzido pela própria empresa, desde o design das roupas até o crédito para a compra, passando pela fabricação e logística. Ter toda a cadeia de produção sob sua responsabilidade faz com que a eficiência e rentabilidade da companhia, pertencente ao Grupo Guararapes, aumente a cada ano.

 

“Ter um processo integrado facilita a tomada de decisão. Podemos lançar uma coleção e só produzir mais se ela está vendendo bem. Acabamos com a briga que existe entre a indústria e o varejo. O desafio é ser eficiente em toda a cadeia”, aponta Flávio Rocha, CEO das Lojas Riachuelo, que hoje conta com 145 pontos de venda.

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