terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia das bruxas movimenta o comércio de fantasias



A festa do “dia das bruxas”, comemorada no dia 31 de outubro, é tradicional principalmente nos Estados Unidos. Mas o Brasil também pegou carona na data, que hoje movimenta o comércio de fantasias.

Na loja do empresário Simon Lubieniecki, especializada em artigos para festa, os produtos de Halloween estão por toda a parte – são mais de 7 mil itens. O empresário montou a loja há seis anos. Ele e a mulher trabalham com acessórios temáticos para festas o ano todo, mas é no Halloween que o faturamento dobra. “Junto com o carnaval, é a data onde faturamos mais, que se vende mais. E ano após ano está crescendo cada vez mais essa moda de celebrar esta festa americana”, diz Lubieniecki.

Quem quiser entrar no clima do dia das bruxas pode escolher entre morcegos, aranhas, fantasminhas que brilham no escuro e adesivos. Os preços vão de R$ 1, os itens mais simples, até R$ 30, caso de bonecos sofisticados. Mais da metade dos produtos, o empresário importa da China. Porém alguns itens chegam de fornecedores nacionais.

A empresa de Alexandre Pereira é uma das que fornecem acessórios para a loja de Lubieniecki. Na linha de produção, são montados mais de 10 mil itens de Halloween por dia. A maioria dos produtos chega praticamente pronta. A empresa compra o material de fornecedores terceirizados para otimizar tempo e custo. E as funcionárias fazem o acabamento e a checagem das peças.

O empresário vende os acessórios no atacado para mais de 400 clientes de todo o Brasil. Este ano, espera um crescimento de 30% nos negócios. “Vou tentando criar novos produtos, mudar alguma coisa ali pra proporcionar coisa diferente pra que haja interesse maior do consumidor”, diz Pereira.

A empresária Aline Fernandes montou uma loja de fantasias e também fatura com a comemoração do dia das bruxas. O investimento foi R$ 90 mil na montagem do espaço. Ela vende e aluga mais de 400 fantasias, no mês de outubro. “O Halloween, sem sombra de dúvida, é o mês do nosso negócio. A gente vive pro mês do Halloween”, diz Aline. “Eu não tenho peças repetidas, eu tenho modelos diferentes que atendem ao público que não quer uma fantasia que vá rasgar, ou que o zíper vá estourar no meio da festa”.

A loja fatura cerca de R$ 50 mil em outubro e chega a R$ 400 mil no ano. E a empresária acredita que este ano terá bons motivos para comemorar a data. “A gente espera um super crescimento de pelo menos 20%, 15% nas vendas. Porque agora as escolas infantis já aderiram ao Halloween também. Não é só mais de baile de Carnaval.

Fonte: PEGN

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