terça-feira, 12 de julho de 2011

6 etapas para você abrir uma loja online

Você já pensou em abrir uma loja online? Pois saiba que pode ser um grande negócio. Apenas para este ano, a e-bit e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) esperam um crescimento nominal de 30% frente a 2010, quando o faturamento foi de 15 bilhões de reais neste segmento.

O aumento do acesso à banda larga, a oferta de crédito e a presença dos bancos na internet são outros pontos que favorecem essa tendência. Em Mato Grosso do Sul, quem se destaca neste segmento é a Anita Online, criada em 2007 apenas para atender ao público do interior do Estado. Atualmente, com um crescimento das vendas de 35% ao ano, a loja virtual já dá mais lucro que qualquer loja da rede e tem a meta de lucrar mais do que todas as lojas somadas até o final de 2012, segundo Thiago Bellin, CEO da Anita Online.

Como este segmento tem muito a crescer no Estado, conversamos com Luiz Bosco, empresário e diretor da Mais Empresas, que nos ajudou a montar seis primeiras etapas que o empreendedor deve passar para montar sua loja virtal.

1ª Etapa
O empresário deve entender que abrir uma loja online é entrar em um novo mercado, com uma estrutura diferente da loja física, pois o e-commerce se diferencia em todos os processos da venda de um produto. Ter um conhecimento do mercado online também é importante para decidir se abrir uma loja online é um bom negócio.

2ª Etapa
Fazer o planejamento estratégico específico para a loja online, organizar logística, estoque, qual ramo vai atuar, qual nicho vai atingir, qual diferencial vai levar ao cliente e quais são os custos de toda a operação.
3ª etapa
Procurar uma solução de loja virtual (software) para gerenciar as vendas.
Existem softwares prontos e gratuitos, como a plataforma Magento, neste caso deve-se contratar desenvolvedores e web designers especializados. Outra alternativa é contratar uma empresa para cuidar de todo o gerenciamento do software, este serviço varia de R$1.500 até R$50.000.

4ª etapa
Definir um Sistema de Gerenciamento de Risco Anti-Fraude.
Como o e-commerce se encontra na categoria de compra não-presencial, a loja virtual deve comprovar para as empresas de cartão de crédito a veracidade destas transações. Existem criminosos especializados em clonar cartões e isso pode gerar grande prejuízo para as lojas, pois depois de arcar com os custos do produto o dono do cartão de crédito pode cancelar a compra caso não tenha, de fato, comprado o produto. Serviços como o pagamento digital ou pague seguro facilitam a comprovação de que as compras foram efetuadas por pessoas verdadeiras, mas cobram uma taxa média de 6% sobre o produto para cada transação.

5ª Etapa
Otimizar seu site para aparecer na internet.
Investir em publicidade, fazer o site ser encontrado no Google, se posicionar nas redes sociais e desenvolver um site atrativo para reter os visitantes que chegam com a publicidade para transformá-los em clientes. Também se deve definir métricas para analisar todas as ações de marketing pois na internet é possível medir as visualizações dos banners, velocidade do site, quantidade de cliques, área que os clientes mais olham dentro do site, entre outros quesitos.

6ª Etapa
Ser transparente.
O cliente de e-commerce quer facilidade e acesso a todas informações. Preços, custos de frete e da embalagem, quantos dias demora para chegar, como trocar seu produto, onde reclamar se houver algo de errado na compra. Tudo deve estar claro, para que o cliente não precise pegar o telefone e ligar. Esta etapa influencia também na conversão de venda na loja física, pois o cliente muitas vezes compara os preços do produto na internet para tomar a decisão de comprar na loja.

Fonte: Blog do Empreendedorismo - SEBRAE/MS

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