quinta-feira, 24 de março de 2011

19 milhões de brasileiros deixam as classes D e E em 2010

Uma radiografia do consumo e do consumidor brasileiro no ano de 2010 e a evolução deste consumo nos últimos cinco anos. Este foi objetivo da pesquisa o Observador, encomendada pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs, que chegou ao seu 6º ano e foi divulgada nesta terça-feira. A pesquisa ajuda a entender o comportamento de compras e as condições de crédito do consumidor brasileiro. O resultado aponta que as classes D e E continuam em ascensão e, em 2010, cerca de 19 milhões de pessoas migraram para a classe C.

Para o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen, isso mostra que novas oportunidades se abrem para o mercado de crédito. Segundo ele, houve uma mudança na pirâmide social que passou a ser um losango, com 21% (42,19 milhões) da população nas classes A e B, 53% (101 milhões) na classe C e 25% (47,9 milhões) nas classes D e E.

A pesquisa também mostra que o brasileiro está mais otimista com o país e para o ano de 2011, com 60% deles esperando mais crescimento, 53% mais consumo e 52% esperam mais crédito.
O ano de 2010 também teve um grande aumento na renda média em todas as classe e regiões do país. A classe D foi a que demonstrou uma alta mais acentuada, com uma renda média declarada de R$ 809,00, valor que é 48,44% maior do que o declarado em 2005, que era de R$ 545,00.
Com mais renda, os gastos médios também aumentaram de 2005 para 2010 e o setor onde esse aumento foi mais significativo foi em supermercados, onde o gasto médio passou de R$ 375,00, contra R$ 276,00. Para Miltonleise Carreiro Filho, vice-presidente da Cetelem, com o aumento da renda as pessoas também vão sofisticando seus critérios de decisão e deve fazer com que as empresas comecem a repensar seus produtos.

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